Vinhais (Vinhais)
Vinhais é uma vila raiana portuguesa localizada na sub-região das Terras de Trás-os-Montes, pertencendo à região do Norte e ao distrito de Bragança.
É sede do Município de Vinhais que tem uma área total de 694,76 km2, 7.768 habitantes em 2021 e uma densidade populacional de 11 habitantes por km2, subdividido em 26 freguesias. O município de Vinhais é limitado a norte e oeste pelas regiões espanholas de Castela e Leão e Galiza respectivamente, a leste pelo município de Bragança, a sul por Macedo de Cavaleiros, a sudoeste Mirandela e a oeste por Valpaços e Chaves.
A ocupação humana deste território data de tempos ancestrais, tal como se pode verificar pelos inúmeros vestígios arqueológicos que se podem encontrar nesta região: inscrições rupestres, edificações de tipo dolménico e fortificações castrejas. Esta antiguidade é reiterada pelo Abade de Miragaia:
''O chão desta vila e desta paróquia foi ocupado desde tempos remotíssimos, como se infere da lenda ou história da igreja de S. Facundo, que a tradição diz ter sido fundada no tempo dos Godos. (...) Também por aqui se demoraram os Romanos, pois ao norte da vila, no monte da Vidueira, se encontraram em 1872 muitas moedas romanas bem conservadas (...)''.
Perto de Vinhais foi encontrada uma lápide com a seguinte inscrição: JOVI / O.M. / LOVIIS / IAIIX / VOTO / LAP (Lovesia dedicou por voto e com generoso ânimo ao grande Júpiter).
Em meados do século XIII surgiu, pela primeira vez, a referência a Vinhais, num documento de doação ao mosteiro leonês de São Martinho da Castanheira: in villa que vocitant Villar de Ossus in territorio Vinales. Nesta época, Vinhais não era um topónimo, mas sim um coronómio, visto que designava uma região, um território e não um lugar determinado.
Pensa-se que a primeira povoação de Vinhais foi construída num outeiro, próximo da margem direita do rio Tuela, mais a norte do sítio actual, ou no monte da Vidueira, ou, ainda, no monte Ciradela ou Ciradelha, na Serra da Coroa. Estas suposições justificam-se pelo aparecimento de moedas romanas, vestígios de edificações da antiga cidade romana de Veniatia e da estrada militar romana que ligava Braga a Astorga (Asturica Augusti).
Vinhais foi, primitivamente, um castro de povoamento galaico, transformado pelos romanos em castro galaico-romano, com a sua fortaleza (ópido). Certamente, os suevos ou os visigodos cercaram a localidade de muralhas e, com a expulsão dos muçulmanos, Vinhais ficou arrasada, tendo sido repovoada na época da dominação dos reis de Castela e Leão (D. Sancho II e D. Afonso VI). Este repovoamento foi continuado pelos primeiros reis portugueses, nomeadamente com D. Afonso Henriques, D. Sancho I (O Povoador), D. Afonso II e D. Sancho II.
Vinhais recebeu foral de D. Afonso III, no dia 20 de Maio de 1253, o qual foi outorgado pelo monarca D. Manuel I, em 4 de Maio de 1512.
No contexto da Crise de 1383—1385 em Portugal, quando João I de Castela invadiu Portugal em 1384, o castelo de Vinhais foi um dos muitos que hastearam a bandeira castelhana, recusando, assim, obediência ao Mestre de Avis, futuro João I de Portugal.
É sede do Município de Vinhais que tem uma área total de 694,76 km2, 7.768 habitantes em 2021 e uma densidade populacional de 11 habitantes por km2, subdividido em 26 freguesias. O município de Vinhais é limitado a norte e oeste pelas regiões espanholas de Castela e Leão e Galiza respectivamente, a leste pelo município de Bragança, a sul por Macedo de Cavaleiros, a sudoeste Mirandela e a oeste por Valpaços e Chaves.
A ocupação humana deste território data de tempos ancestrais, tal como se pode verificar pelos inúmeros vestígios arqueológicos que se podem encontrar nesta região: inscrições rupestres, edificações de tipo dolménico e fortificações castrejas. Esta antiguidade é reiterada pelo Abade de Miragaia:
''O chão desta vila e desta paróquia foi ocupado desde tempos remotíssimos, como se infere da lenda ou história da igreja de S. Facundo, que a tradição diz ter sido fundada no tempo dos Godos. (...) Também por aqui se demoraram os Romanos, pois ao norte da vila, no monte da Vidueira, se encontraram em 1872 muitas moedas romanas bem conservadas (...)''.
Perto de Vinhais foi encontrada uma lápide com a seguinte inscrição: JOVI / O.M. / LOVIIS / IAIIX / VOTO / LAP (Lovesia dedicou por voto e com generoso ânimo ao grande Júpiter).
Em meados do século XIII surgiu, pela primeira vez, a referência a Vinhais, num documento de doação ao mosteiro leonês de São Martinho da Castanheira: in villa que vocitant Villar de Ossus in territorio Vinales. Nesta época, Vinhais não era um topónimo, mas sim um coronómio, visto que designava uma região, um território e não um lugar determinado.
Pensa-se que a primeira povoação de Vinhais foi construída num outeiro, próximo da margem direita do rio Tuela, mais a norte do sítio actual, ou no monte da Vidueira, ou, ainda, no monte Ciradela ou Ciradelha, na Serra da Coroa. Estas suposições justificam-se pelo aparecimento de moedas romanas, vestígios de edificações da antiga cidade romana de Veniatia e da estrada militar romana que ligava Braga a Astorga (Asturica Augusti).
Vinhais foi, primitivamente, um castro de povoamento galaico, transformado pelos romanos em castro galaico-romano, com a sua fortaleza (ópido). Certamente, os suevos ou os visigodos cercaram a localidade de muralhas e, com a expulsão dos muçulmanos, Vinhais ficou arrasada, tendo sido repovoada na época da dominação dos reis de Castela e Leão (D. Sancho II e D. Afonso VI). Este repovoamento foi continuado pelos primeiros reis portugueses, nomeadamente com D. Afonso Henriques, D. Sancho I (O Povoador), D. Afonso II e D. Sancho II.
Vinhais recebeu foral de D. Afonso III, no dia 20 de Maio de 1253, o qual foi outorgado pelo monarca D. Manuel I, em 4 de Maio de 1512.
No contexto da Crise de 1383—1385 em Portugal, quando João I de Castela invadiu Portugal em 1384, o castelo de Vinhais foi um dos muitos que hastearam a bandeira castelhana, recusando, assim, obediência ao Mestre de Avis, futuro João I de Portugal.
Mapa - Vinhais (Vinhais)
Mapa
País - Portugal
Bandeira de Portugal |
O território dentro das fronteiras atuais da República Portuguesa tem sido continuamente povoado desde os tempos pré-históricos: ocupado por lusitanos e por celtas, como os galaicos, foi integrado na República Romana e mais tarde anexado por povos germânicos, como os suevos e os visigodos. No, as terras foram conquistadas pelos mouros. Durante a Reconquista cristã foi formado o Condado Portucalense, estabelecido no por Vímara Peres, um vassalo do rei das Astúrias. O condado tornou-se parte do Reino de Leão em 1097, e os condes de Portugal estabeleceram-se como governantes independentes do reino no, após a batalha de São Mamede. Em 1139 foi estabelecido o Reino de Portugal, cuja independência foi reconhecida em 1143. Em 1297 foram definidas as fronteiras no tratado de Alcanizes, tornando Portugal no mais antigo Estado-nação da Europa com fronteiras definidas. Nos séculos XV e XVI, como resultado de pioneirismo na Era dos Descobrimentos (ver: descobrimentos portugueses), Portugal expandiu a influência ocidental e estabeleceu um império que incluía possessões na África, Ásia, Oceânia e América do Sul, tornando-se a potência económica, política e militar mais importante de todo o mundo. O Império Português foi o primeiro império global da História e também o mais duradouro dos impérios coloniais europeus, abrangendo quase 600 anos de existência, desde a conquista de Ceuta em 1415, até à transferência de soberania de Macau para a China em 1999. No entanto, a importância internacional do país foi bastante reduzida durante o, especialmente após a independência do Brasil, a sua maior colónia.
Moeda / Linguagem
ISO | Moeda | Símbolo | Algarismo significativo |
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EUR | Euro (Euro) | € | 2 |
ISO | Linguagem |
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PT | Língua portuguesa (Portuguese language) |